miércoles, 16 de febrero de 2011

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios



A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Chaplin)
Este mundo ímpio assemelha a um palco de teatro, em que o cenário sempre muda. O que hoje parece esplêndido, encantador e até mesmo espetacular talvez não mais exista amanhã. Os atuais “atores” com o tempo são substituídos por outros. Mas, a vida deles nada produz de valor permanente, que compense todos os seus esforços. Eles não têm esperança real para o futuro.

É como disse acertadamente Philip Chesterfield, cortesão e orador inglês do século 18: “Já fiz de tudo nessa imbecil busca de prazeres, mas desisti de todos eles. Experimentei todos os prazeres do mundo, e os avalio pelo que realmente valem, que na verdade é muito pouco. . . Quando reflito no que já vi. . . e no que já fiz, dificilmente posso persuadir a mim mesmo de que tod
a essa frívola corrida louca atrás dos prazeres do mundo tenha qualquer conteúdo.”

Também isto é vaidade.





Sou da geração sem-remuneração
e nem me incomoda esta condição…
Que parva que eu sou…
Porque isto está mau e vai continuar
já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou….
e fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar…
Sou da geração casinha-dos-pais
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou…
Filhos, marido, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou…
e fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar…
Sou da geração vou-queixar-me-pra-quê?
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou…
Sou da geração eu-já-não-posso-mais-Que-esta-situação-d
¬ura-há-tempo-de-mais!
e parva eu não sou!!!
e fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar…